sábado, 17 de janeiro de 2015

Em 15 de janeiro de 1985,Tancredo era eleito e começava a Nova República.Tanto esforço para Eleições Diretas para o país acabar nas mãos de figuras como Lula e D.Dilma.....


"Há 30 anos, Tancredo era eleito e começava a Nova República

Mineiro foi primeiro presidente civil do país após 21 anos de ditadura militar.


Hoje é um dia histórico para o país. Há exatos 30 anos, Tancredo Neves foi eleito presidente da República pelo colégio eleitoral. Era o fim de um período de 21 anos de ditadura militar.
Dia 15 janeiro de 1985: o Congresso Nacional elege um novo presidente da República. Era o fim da ditadura militar que comandou o país por mais de 20 anos. O Brasil tem um presidente civil: Tancredo Neves.
Já faz 30 anos, mas a lembrança daquele dia e de todo o período de agitação política que antecedeu a eleição de Tancredo Neves está bem viva nas memórias da médica Marta Vieira e do marido, Fernando. Eles ainda não se conheciam. Os dois eram alunos da Universidade de Brasília. Participaram de protestos contra a ditadura militar e a favor das eleições diretas para presidente.
Marta se lembra do sentimento de frustração quando a proposta de reestabelecer a eleição direta, do deputado Dante de Oliveira, foi derrotada no Congresso, ainda em 1984. Mas ela também se lembra que logo em seguida o sentimento de esperança foi depositado na possibilidade de eleger o ex-governador mineiro, Tancredo Neves.
“Não foi, evidentemente, uma eleição direta, mas o povo acho que se sentiu representado sim. O Tancredo se tornou o candidato da democracia”, conta.
Os eleitores eram deputados federais, senadores e representantes das assembleias estaduais. Os brasileiros não puderam votar, mas acompanharam a sessão de perto ou pela TV, e comemoraram cada um dos 480 votos a favor de Tancredo. Paulo Maluf, do PDS, teve 180 votos.
No plenário, festa da democracia. Nascia a Nova República.
Assim que foi eleito presidente, Tancredo Neves fez um discurso emocionado na mesa da Câmara dos Deputados. Disse que a nação inteira vivia um momento de esperança e reencontro com o caminho democrático e que aquela foi a última eleição indireta do país.
“Esta foi a última eleição indireta do país. Venho para realizar urgentes e corajosas mudanças políticas, sociais e econômicas indispensáveis ao bem-estar do povo. Não foi fácil chegar até aqui. Nem mesmo a antecipação da certeza da vitória, nos últimos meses, apaga as cicatrizes e os sacrifícios que marcaram a história da luta que agora se encerra”, disse Tancredo em seu discurso.
"Quando o Tancredo foi eleito pelo Congresso, pelo colégio eleitoral, a sensação majoritária no seio da população brasileira é de aquela tinha sido uma eleição direta. Os cidadãos brasileiros na sua imensa maioria se sentiram também participando daquele processo”, explica Antônio José Barbosa, professor de História da UNB
Dois meses depois, na véspera da posse, a euforia com o novo momento político do país se transformou em drama. Tancredo Neves estava doente, foi internado em estado grave.
O atual Secretário Geral da Câmara, Mozart Vianna, que já era funcionário do Congresso e transitava entre os principais líderes políticos da democratização, diz que a doença de Tancredo foi um choque. “Eu tinha muita esperança no trabalho dele, então com o falecimento, naquele primeiro momento, deu aquele susto, aquela preocupação, aquele receio de um retrocesso, aquele receio de um regime de força se aproveitar daquele momento”, conta Mozart.
Muitos tiveram a mesma preocupação. “Eu me lembro até que eu cheguei em casa, dei a notícia para a minha mãe e ela falou: ‘O país não merece isso. A nação não merece isso’. Foi um choque muito grande”, diz o professor de fotografia Fernando Ribeiro.
No dia 21 de abril, a notícia que o país não queria receber. “Lamento informar que o Excelentíssimo Presidente da República, Tancredo de Almeida Neves, faleceu está noite”, anunciou Antonio Britto, Secretário de Imprensa da Presidência da República.
Mas o caminho já estava aberto: os militares saíram de cena e o vice de Tancredo, José Sarney, assumiu a presidência. Quatro anos depois, em 1989, o povo finalmente foi às urnas para escolher o presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello. Depois disso, votou outras seis vezes em eleições presidenciais."
Tema mais ameno...cidade literalmente fervendo nesse Verão escaldante.Orla da praia ficou bonita,shows legais na Prainha,semana passada,e shows populares com cantores de sucesso na Jaime de Castro.

Agora,não se pode esquecer dos problemas cotidianos...Saúde,ruas esburacadas,etc.O ano já começou!
E outro assunto em pauta dias atrás foi o atentado contra o jornal de charges "Charlie Hebdo".a maioria nunca ouvira falar e saiu com o mote "Sou Charlie".

Sou a favor da liberdade de expressão,mas tem que haver limites.A liberdade de um termina quando invade o espaço do outro.Os franceses do "Charlie" mexiam com todo mundo.Até o Papa disse que deveriam respeitar a Fé.Nós,ocidentais,podemos não gostar quando mexem com nossas crenças,mas não vivemos mais no tempo das Cruzadas.Os muçulmanos ainda estão no "olho por olho,dente por dente"e agiram conforme suas leis.Infelizmente,esse terrorismo não tem solução...então,por que não deixá-los em paz?
E tanto alarde sobre o brasileiro que foi executado hoje na Indonésia por tráfico de drogas.Acho que fizeram muito bem!No Brasil,deveria haver pena de morte para crimes hediondos,estupro,assassinatos,pedofilia e também para os crimes de colarinho branco.Chega de sustentar vagabundos que não tem cura!
Reproduzo texto de leitor do blog que retrata o que nosso pobre país está passando:

"Está na hora da maioria dos brasileiros deixar de ler e assistir resenha esportiva, deixar de lado carnaval, deixar de lado a bunda das mulatas e se preocupar mais com os destinos do País, que hoje está entregue a uma quadrilha de ladrões, que fazem a festa com o dinheiro público, e por incompetentes que ocupam cargos técnicos sem a menor condição para tal, por pura indicação política.

 Essa mulher que ocupa a presidência da república está levando o país ao caos. Ela é limitada em todos os sentidos, não é capaz de concluir um raciocínio, é o poste número um da República e ainda recebe ordens de um crápula. Basta analisar o seu novo Ministério, composto em sua maioria por idiotizados que nos primeiros atos e palavras já mostram para o que vieram.

 Teremos um Ministro da Educação, sacado do baú político, que acaba de dizer em entrevista à TV que o brasileiro lê "BASTANTE POUCO"; trágico e cômico. O Ministro dos Esportes, que irá comandar o maior evento esportivo de todo o mundo, disse que "ENTENDE POUCO DE ESPORTE". O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, inovou; tem projeto no congresso mostrando ser contra o avanço da tecnologia no serviço público para não "GERAR DESEMPREGO". O Ministro da Defesa é um bêbado que na sua primeira alucinação, por excesso de álcool, ou por abstinência, mandará nossas FFAA atacar o "império do mal" (EUA).

 Vou contar a última do dona Dilma: ela acaba de cancelar sua participação no Fórum Mundial Econômico em Davos. Um encontro anual que reúne líderes da economia mundial, como empresários, ministros da Economia e presidentes de Bancos Centrais, diretores do FMI, Banco Mundial e organismos internacionais. Isso para poder assistir a posse do cocaleiro da Bolívia em seu terceiro mandato presidencial consecutivo.

 Mas, analisando friamente, e sabendo que o Brasil há muito já e motivo de chacota no exterior, talvez seja até melhor ela ficar na Bolívia mascando umas folhas de coca, do que falando idiotices no primeiro mundo como é de costume. O brasileiro, que frequentemente tem que sair do país, agradece.

 O cenário interno dá nojo. Ao ligarmos a TV,  vemos diariamente membros do governo cobrindo o focinho e sendo escoltados pela Polícia Federal rumo à cadeia. O governo está podre. Nosso congresso não passa de uma fossa, onde metade dos "nobres" se vendem e a outra metade, em quase sua totalidade, é covarde porque cala e consente. Não temos oposição. O nosso judiciário poderá ser avaliado pelo papel desempenhado nos últimos anos pela mais alta corte do País, o Supremo Tribunal Federal (STF). Lá seus membros são escolhidos a dedo pelo poder Executivo. Essa Corte foi transformada em um chiqueiro do Partido dos Trabalhadores (PT).

 O País nos últimos 12 anos apodreceu de Norte a Sul, de Leste a Oeste e em todos os níveis; municipal, estadual e federal. Esse último comanda a roubalheira, porque possui a chave do cofre e uma arrecadação de impostos que chega a dois trilhões de reais, recursos que deveriam ser investidos em benefício da sociedade, vão simplesmente engordar a conta corrente de ladrões. Hoje só resta ao cidadão brasileiro pagar impostos e assistir impotente a toda essa pouca vergonha. Até quando? 

Humberto de Luna Freire Filho, médico"

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Um documentário sobre a Imprensa,desde seu início,no século XVII,até os dias de hoje.Com depoimentos de jornalistas brasileiros e direção de Jorge Furtado.
Meu pai,certamente,se interessaria.Vale conferir!

http://makingoff.org/forum/index.php?showtopic=45014

"Não sei viver sem notícias. Saber o que está acontecendo lá fora, na cidade, no país, no mundo, é para mim uma necessidade, tão fundamental quanto ouvir e contar histórias. Também não sei viver sem histórias, fábulas inventadas por mentes criativas que nos fazem exercitar, em segurança, os sentimentos mais doces e mais ferozes. Ficção e não ficção se completam, se alimentam, juntas nos fazem compreender o mundo e a nós mesmos.
 
As narrativas sobre o mundo real existem desde que o homem aprendeu a se comunicar, foram um fator decisivo para que a nossa espécie dominasse o planeta. Saber, e comunicar, onde encontrar água e alimento, onde mora o inimigo, se ele se aproxima ou se afasta, deram aos primeiros homens melhores chances de sobrevivência. Bem informados, podemos tomar melhores decisões.
 
Relatos de viagem, cartas de emissários a países distantes, sempre foram um instrumento fundamental para decidir o que fazer. O soldado ateniense Feidípedes, que correu 42 quilômetros para avisar as mulheres de Atenas de que seus maridos haviam vencido os persas na batalha de Maratona, não era mais que um repórter chegando da rua com boas notícias.
 
A invenção da imprensa de tipos móveis, no século 15, fez explodir a circulação de informações. Os livros, manuscritos e até então objetos de luxo destinados à nobreza, tornaram-se acessíveis a quase todos. As cartas e os relatos dos viajantes nas praças públicas transformaram-se em jornais e revistas. Neste novo mundo criado pela imprensa, todos podiam saber de tudo, mas ainda era vital distinguir os relatos fantásticos das informações verdadeiras, notícias de bruxas, dragões e fantasmas eram muito populares.
 
Na Inglaterra renascentista, em quatro décadas de prosperidade e conquistas sob o reinado de Elizabeth I, o teatro criou um novo ser humano, capaz de entender que o seu futuro não dependia do desejo dos deuses, mas sim de suas próprias decisões. E não apenas o destino do indivíduo, também o futuro da comunidade dependia de boas ou más escolhas. O teatro elisabetano, entre muitos temas, dramatizava a angústia sucessória, várias peças de Shakespeare, Jonson, Marlowe e Kyd tratam do assunto. Às vezes, matar o herdeiro do rei era a única maneira de evitar que o trono fosse ocupado por um inepto.
 
A imprensa, recém criada, refletia a diversidade de opiniões e também foi responsável pelo poder minguante do monarca e crescente do parlamento. É bom lembrar que os ingleses decapitaram um rei, Carlos I, 140 anos antes da guilhotina virar moda na França. Os colonos ingleses que cruzaram o Atlântico para fundar, na América, a primeira democracia moderna, levaram com eles a aversão aos reis, o ideal de uma imprensa livre e também a paixão pelo teatro.
 
Em quatro séculos de história, a imprensa cresceu e se tornou um grande poder, com interesses econômicos e políticos. Jornais, revistas, e depois o rádio e a televisão, erguiam e derrubavam governantes, criavam moda e padrões de consumo, formando consensos e impondo aos leitores sua visão de mundo. Isso até surgir a internet.
O mundo digital e a rede mundial de computadores mudaram tudo, tanto ou mais que os tipos móveis de Gutemberg. O consumidor passivo tornou-se também um produtor de notícias, instantaneamente compartilhadas com o mundo inteiro. Blogs, sites, twitters e tais ampliaram o volume de informações de forma nunca antes imaginada. Hoje, toda informação é pública e eterna, não há mais segredos, a ponto de muita gente pensar que a profissão de jornalista estava em extinção. Pois eu penso exatamente o oposto.
 
A necessidade de distinguir o que é fato do que é ficção não mudou, é uma questão vital para a sobrevivência da espécie humana. Os computadores vão entrar em pane com a virada do século? A crise financeira americana vai mesmo varrer o Brasil como um tsunami? Temos ou não temos que vacinar nossos filhos contra a febre amarela? A Copa do Mundo vai ser mesmo um fiasco?
 
Nas democracias, o destino do país depende da decisão individual de cada eleitor, segundo seu entendimento do que é melhor para a comunidade. O jornalismo tem um papel fundamental na formação deste entendimento. A imprensa brasileira, antes do golpe militar de 1964, tinha posições políticas muito claras, cada jornal apoiando abertamente um partido. Sem exceções, a imprensa apoiou o golpe militar, alguns veículos hoje reconhecem este erro publicamente. O recrudescimento da ditadura fez com que alguns jornais enfrentassem o governo, nos limites possíveis num regime de exceção, marcado pela censura, prisões arbitrárias, tortura e mortes. Na resistência ao regime militar, surge a imprensa alternativa, até que a abertura política e o fim da ditadura viesse unir os jornais no apoio ao novo governo civil.
 
A grande imprensa brasileira foi, por quase toda a sua história, francamente governista. Esta situação mudou em 2002, com a chegada de Lula ao poder. Talvez por divergências políticas e ideológicas, talvez por preconceitos, certamente por conta da velha luta de classes, a grande imprensa tornou-se majoritariamente oposicionista, embora às vezes se pretenda neutra e apartidária. Hoje, as vozes dissonantes são exceções nos grandes veículos, enquanto a diversidade de opiniões encontra espaço no jornalismo digital, que cresce de forma acelerada, prenunciando o ocaso do jornalismo de papel.
 
O produto do jornalismo não é a informação, é a credibilidade. Mais do que nunca, precisamos de jornalistas, profissionais treinados e capacitados para separar o que é relevante do que não é, sem preconceitos, com honestidade intelectual para admitir erros e mudar de ideia. Passado o primeiro impacto do vendaval de informações produzido pela internet, o bom jornalismo vai sobreviver. E vai continuar, como sempre, indispensável. Sem ele, não há democracia possível."
 
Por Jorge Furtado (diretor do documentário). Fonte: http://bit.ly/1y8kjhl


sábado, 3 de janeiro de 2015

E a Ciretran volta a ser dormitório de moradores de rua....para incômodo dos vizinhos.
E de quem foi a ideia de gênio de colocar o caminhão de trio elétrico na calçada da Praia do Sonho,ocupando meia pista no sentido praia-Centro?

Primeiros dias de 2015,cidade lotada....Coleta de lixo irregular.Lixeiros trabalhando muito,passam horas depois do horário habitual....ruas sujas na região da Praia do Sonho.Cadê as varredoras?
Só a praia que limpam cedinho,mas depois da virada,viam-se garrafas e mais garrafas perto do antigo Hotel Miami.
Turista é bicho porco.Será que fazem isso em casa?

E que chova o mês inteiro pra turistada voltar logo pra casa...