Almir Garcia
VENCENDO A CRISE
De um limão se faz uma limonada
Para quem estudou ou tem algum conhecimento de Administração , o título acima pode soar familiar . De fato, “Vencendo a Crise” é um dos mais célebres títulos dos compêndios de Administração de Empresas, do norte-americano Peter Drucker , um ícone na área que muitas vezes visitou o Brasil “De um limão se faz uma limonada” é do jornalista Alcides Amaral , antigo colunista do Estadão e um dos poucos brasileiros que foi “Chairman” ( diretor-geral) do Citibank no Brasil . Cada um a seu modo demonstra que nas crises estão as grandes soluções . É a época da criatividade , de reinventar-se a roda , do “empreendedorismo” , como diriam os mágicos e teóricos do Sebrae . Peter Drucker narra as dificuldades e os êxitos de empresas norte-americanas em regiões inóspitas do País,onde os vendedores faziam verdadeiros milagres de venda .
Alcides Amaral narra sua experiência na administração da dívida externa do Brasil com o Citigroup . Mais ou menos o trabalho do hoje diretor do Banco Central, Henrique Meirelles , no Banco de Boston .
E o que isso tudo tem haver com Itanhaém , diria conselheiro Acácio ...E eu explico “Quem não chora , mama” . É isto mesmo . Os empresários cá da terra , ao invés de chorar o leite derramado devem procurar soluções para os seus problemas . Iniciativa criatividade acima de tudo . Os exemplos das empresas locais que deram certo são inúmeros . Para citar poucas , ficaria com a Droga Central, Ello e Gaultéria . Estão sempre à frente de seu tempo. Enfrentam os “leões” do mercado com destemor e resultados .
Isso tudo me fez lembrar um episódio do inicio dos anos 90 , quando a Taberna Baska não era ainda o sucesso dos dias de hoje . Por motivos diversos a tradicional Festa do Campão não mais se realizaria . Prefeitura e ACAI( Associação Comercial ) idealizaram a Festa das Nações que teria por local o parquinho da Rui Barbosa,de Álvaro e Tereza .
Entidades e restaurantes convidados. Um cheiro de boicote no ar . Andrés e Mariazinha convidados para a barraca espanhola, não se fizeram de rogados . Até shows contrataram de dança flamenga e outros . Inventaram a mini-paella, e venderam centenas de pratos nos fins de semana . O sucesso foi tal que a festa prolongou-se . Os que não quiseram colaborar, depois se queixavam que seus restaurantes ficaram às moscas . Perderam a oportunidade de ganhar dinheiro e de divulgarem seu trabalho.
E para completar essa história toda, um exemplo recente. Depois de nosso “tsunami” que quase levou o Praião , enquanto a maioria chorava, o povo do quiosque da Joaquim Meira foi à luta. Takeru , Richard, Cinthia e as meninas que trabalham na casa . Em verdadeiro mutirão recuperaram a área, não “esperando a Prefeitura” . E para completar brindaram o local com um terraço à beira-mar ,que está virando o novo point da cidade .
Verdadeira atração da Praia do Centro . Como alguém já disse, é gente que faz , trabalha e não chora . Conselheiro Acácio diria, é coisa de japonês . Eu diria, é coisa de gente com garra .
E o grande exemplo de que no tempo de crise aparecem as soluções, a penicilina de Fleming e outros surgiu na época da Segunda Guerra, quando centenas, talvez milhares de soldados aliados morriam de infecção e não havia ainda remédio para combater o problema . Para quem estiver interessado, talvez o Elói, tenha os “livrinhos” aqui citados...
Molecada do Projeto Nadar e Itanhaém,literalmente,invadiu a nossa praia.A moçada cheia de medalhas e troféus ganhos em competições usou as escadas do Escritório Telma de Arquitetura e Imóveis para fotos.Um verdadeiro podium.A mocidade alegre gosta de um clic.Todas as notícias viram fotos.Salve a mocidade do brasil sem CPMF...
Nenhum comentário:
Postar um comentário