ALMIR GARCIA
Condenados à Pobreza
Conselheiro Acácio não é dos mais otimistas
O nosso velho amigo, velho mesmo, conselheiro Acácio é dos tempos , do “Brasil, País do futuro” ; do “Petróleo é nosso”, de Monteiro Lobato , do ufanismo de “Brasil , ame-o ou deixe-o” . E conselheiro Acácio que trabalhou como um mouro como se dizia nos velhos tempos, vive com uma pensão mirrada que não dá nem para os carretéis...
E quando se vê o otimismo oficial do País nos dias de hoje e também cá na região , mostra-se cético, não acreditando em sandices e falsas estatísticas .
Quando se fala que a nossa região vai “estourar” com a vinda do tal porto, ele vai do irônico, ao cético . E emenda que se investimento melhorasse a vida do povo, a nossa Cubatão não teria os bolsões de pobreza, a miséria dos bairros cotas e os problemas sociais de toda a natureza . Quantos vezes o coração de Itanhaém pulsou , com a vinda do Parque da Xuxa, do aeroporto e outros “sinais” de progresso . Mas a vida continuou como antes no quartel de Abrantes ....
E a coisa é mais séria do que se imagina , como aconteceu também em Macaé . Os investimentos nos dias de hoje exigem mão de obra qualificada e esta dificilmente podemos oferecer. Resultado , se algum dia tivermos “bons empregos” eles já virão acompanhado dos forasteiros gabaritados, cabendo a nós lamber as sobras. O mesmo que acontece com nossa moçada que tenta vencer na vida no Exterior . Quando conseguem emprego é de segunda linha, braçal , difícil . Isso tudo teria solução ? Teria , a médio prazo . Investindo-se mais e mais em Educação profissionalizante, em mão de obra especializada . Basta ver que até a Sabesp contrata mais gente de fora do que local em suas frentes de trabalho . Aos locais, resta o comércio, o serviço público e de vez em quando um empreguinho de bancário . Isso quando não vem gente de fora para concorrer .
Nossa cidade precisaria ter um perfil, uma vocação . Turismo incipiente, pouco profissional não é o caminho . Em todos os paises isso acontece. Os americanos falam do Vale do Silício, onde a informática é a votação . Outras cidades se tornam pólos de Educação com a instalação de universidades e escolas de nível , por exemplo .
Itanhaém e toda região precisaria definir um perfil em definitivo . Santos , por exemplo, na verdade gira em torno do porto . Precisamos encontrar o nosso caminho com os pés no chão, com coragem e trabalho, mas sem bater-se muito o bumbo. Atrair-se empresas de nível médio de confecção , do setor movelheiro e outros poderia ser um caminho para a absorção de mão de obra local . Uma boa plataforma para as eleições municipais.
Em resumo, nossa moçada precisa estar qualificada para disputar o mercado em igualdade de condições . Projetos como o Centro Profissionalizante Paula Souza e outros precisam ser mais e mais incentivados .
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Espaço urbano tem sido invadido de todas as maneiras . Quiosques na calçada central da Rui Barbosa , Feira do Peixe , na Prainha , fechando ruas e agora o Beco da Estação(final da Cesário Bastos ) transforma-se em um novo calçadão obstruindo o direito de ir e vir dos munícipes que tem imóveis no local . Bom senso é preciso . Isso tudo em regiões valorizadas de metro quadrado de mais de 500 reais ...
E que tal fazer-se um Manequinho, como em Floripa ou Santos( José Menino ) em homenagem aos surfistas? Local , o Praião , nos restos mortais das torres da CESP que ainda enfeiam o visual depois do ressacão do ano passado. Trabalho para Ronaldo Lopes ou Daniel Leandro , filho de Serafim Gonzáles que eternizou Mulheres de Areia , na Prainha .
BOLEIROS – Marco Aurélio Cunha diz que “juiz não pode dar mais de um penalti em clássico” . Mas quando o drible “é um pra cá, dois pra lá...não tem juiz que não vê .
1 , 2 , 3...passou o rodo levou...
PESCARIA rendeu ... Flavio Marani trouxe de Cananéia uma garoupa de 18 quilos que estourou ma balança...Fotos www.marinautamaru.com.br .
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