sábado, 22 de outubro de 2011

Itanhaém pós-Zwarg
É preciso crescer de forma racional

O nome do ambientalista e político Ernesto Zwarg está se tornando quase uma lenda urbana.Seus familiares através de uma fundação preservam a sua memória e os seus ideais.
Zwarg pode ser lembrado desde a preservação da Juréia,quando se falava da usina atômica,talvez a mesma que se instalou em Angra,até o combate contra os edifícios do Quadrante na Praia do Sonho.
Em passado mais recente,a luta contra o Xuxa Park,os edifícios no Costão do Paranambuco e edifícios no entorno do Convento,até a derrubada da Casa de Zulmirinha Gatto,onde hoje se ergue as Casas Bahia.
A figura combativa do velho ecologista e andarilho,nas célebres caminhadas a Cananéia começa a fazer falta nos dias de hoje.
A cidade passa por um momento,um boom de exploração imobiliária que a médio prazo poderá descaracterizar a cidade histórica de forma definitiva.A legislação de ocupação do solo precisaria ter um estudo e adequação mais atualizada para se evitar danos futuros irreversíveis. A legislação da Administração de João Carrasco que criou áreas alternadas para a construção de edifícios já precisa ser revista.Depois da ultrapassada Lei 1082,que amarrava a cidade,foi a primeira abertura formal na legislação com a chegada do saneamento básico tivemos melhoras incontestes.
Mas o assunto no todo precisa ser revista para que não tenhamos em futuro breve paredões de edifícios como em Santos,Guarujá e Praia Grande.Na Praia do Sonho,já com três torres,anunciam-se mais dois edifícios.Crescer é preciso,mas de forma racional e adequada.

Nenhum comentário: