Amanhã,15 de março,um ano que meu pai se foi.A saudades é imensa...Ainda dói a lembrança de seu sofrimento,ainda mais vendo as notícias sobre a morte de Paulo Goulart,da mesma doença que levou meu pai,parece que a ferida se abre.
Só muita fé em Deus para nos consolar e acreditar que ele está
bem,em paz....mas longe de nós.Quantas vezes me pego pensando,em determinada
situação,”se meu pai estivesse aqui,falaria isso ou agiria assim...”
Pensei em homenageá-lo com algum texto pescado na
Internet,mas soaria falso,clichê.Preferi escrever assim,o que me vem à mente.
Este ano,meu pai se divertiria muito.Eleições,Copa do
Mundo,100 anos de seu Verdão...Política e futebol,que ele amava...Com certeza,iria
assistir a muitos jogos da Copa no quiosque do Takero,em companhia de seus
amigos de cerveja,do Happy Hour.Mas que não chegasse muito tarde,senão levaria
bronca da mamma...
Teria aproveitado a praia,o mar,neste verão forte e interminável,nesta Itanhaém que tanto amava,que a adotou como filho e onde quis que fosse sua última morada terrena.
Saudades,remorso por não ter dado todo o carinho que ele
merecia em vida,por tê-lo decepcionado tantas vezes...saudades de nossas brigas
por bobagem...2 leoninos teimosos e estourados.
Enfim,é o destino de todos nós....mas dói pra quem fica.Na
benção final que o padre deu a meu pai,lembro bem de suas palavras:”quando
nascemos,Deus nos dá um livro em branco e uma caneta,e passamos a escrever
nossa história,nossa vida.Mas chega o momento em que Deus tira a caneta de
nossas mãos,pois já cumprimos nosso tempo por aqui.Ai,o livro se fecha e vamos
para Deus....”
Que a alma de meu pai esteja bem e em paz,com Deus ...
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