sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Almir Garcia
RECUPERAÇÃO URBANA
Otimismo equivocado cria falsa expectativa
Dia desses o jornalista Daniel Piza , do Estadão, fez um comentário que uma das obrigações das Administrações Municipais , dos prefeitos, enfim , é recuperar as áreas urbanas decadentes . Cita como exemplo a restauração, em S. Paulo, do Centro Velho(Cracolandia) , do Bixiga, do Parque Villa Lobos entre outras. Eu acrescentaria , no Rio a velha Lapa , outro destaque desse trabalho . Em Buenos Aires , Porto Madero , obras das Olimpíadas em Barcelona e Pequim e assim vai...
Na região temos alguns exemplos em Santos, como a restauração do Teatro Coliseu, a região da Bolsa do Café e a prometida revitalização do porto , coisa difícil nesses “tempos bicudos”, como diria conselheiro Acácio.
E aqui em Itanhaém, como as coisas andam ? Algo já foi feito e temos alguns exemplos . O Centro Histórico , queiram ou não ,ganhou nova cara . Os quiosques abandonados do Cibratel tiveram um aproveitamento racional , como a sede dos Bombeiros .
Porém uma série de áreas degradadas e ociosas estão em plena área urbana , inclusive em locais nobres . Entre elas os esqueletos das velhas estações ferroviárias . Recuperações emblemáticas a serem citadas são antiga Volks , hoje ocupada pela nova Rodoviária e outros órgãos ,a antiga Cesp , a CMTC e o antigo Pátio de Manobras, hoje um condomínio residencial .
Em contrapartida o Campão e o velho mercado vivem os seus piores dias , como também bairros tradicionais como a Vila São Paulo , Mosteiro e Ivoty .
E áreas privadas abandonadas ou à espera de investimentos virtuais que não chegam, como o tal Porto Brasil , Carrefour , Xuxa Park , se contam a dezenas ao longo do Município . Desde o Suarão , remanescentes do Circulo Operário do Ipiranga , mais para o Centro , a entrada nova da cidade( área Arruda Botelho) , a velha Breda e entrono, a área “do francês” , em plena Condessa de Vimieiros , o antigo Parquinho, áreas na Praia do Sonho , velhos postos de gasolina ( com passivo ambiental ) abandonados, áreas totalmente degradadas no trevo da Cesp são alguns exemplos do que se estende ao longo da rodovia , do Loty , rumo ao Gaivota , passando pela chamada “área industrial” das Chácaras do Cibratel
Uma sugestão seria a nova Câmara , e o Executivo, com participação da Associação Comercial , criarem uma legislação rigorosa e com tributação punitiva para as grandes áreas ociosas . Além disso poder-se-ia montar umcadastro municipal de tais áreas , facilitando o acesso de possíveis investidores que vez por outra procuram a cidade para eventuais projetos . Uma comissão processante de notória especialização poderia ser criada com verdadeiros profissionais para se equacionar o assunto.
Afinal Itanhaém merece idéias sérias e viáveis . Fica aí a idéia para quem se interessar . Por enquanto é de graça...
RECUPERAÇÃO URBANA
Otimismo equivocado cria falsa expectativa
Dia desses o jornalista Daniel Piza , do Estadão, fez um comentário que uma das obrigações das Administrações Municipais , dos prefeitos, enfim , é recuperar as áreas urbanas decadentes . Cita como exemplo a restauração, em S. Paulo, do Centro Velho(Cracolandia) , do Bixiga, do Parque Villa Lobos entre outras. Eu acrescentaria , no Rio a velha Lapa , outro destaque desse trabalho . Em Buenos Aires , Porto Madero , obras das Olimpíadas em Barcelona e Pequim e assim vai...
Na região temos alguns exemplos em Santos, como a restauração do Teatro Coliseu, a região da Bolsa do Café e a prometida revitalização do porto , coisa difícil nesses “tempos bicudos”, como diria conselheiro Acácio.
E aqui em Itanhaém, como as coisas andam ? Algo já foi feito e temos alguns exemplos . O Centro Histórico , queiram ou não ,ganhou nova cara . Os quiosques abandonados do Cibratel tiveram um aproveitamento racional , como a sede dos Bombeiros .
Porém uma série de áreas degradadas e ociosas estão em plena área urbana , inclusive em locais nobres . Entre elas os esqueletos das velhas estações ferroviárias . Recuperações emblemáticas a serem citadas são antiga Volks , hoje ocupada pela nova Rodoviária e outros órgãos ,a antiga Cesp , a CMTC e o antigo Pátio de Manobras, hoje um condomínio residencial .
Em contrapartida o Campão e o velho mercado vivem os seus piores dias , como também bairros tradicionais como a Vila São Paulo , Mosteiro e Ivoty .
E áreas privadas abandonadas ou à espera de investimentos virtuais que não chegam, como o tal Porto Brasil , Carrefour , Xuxa Park , se contam a dezenas ao longo do Município . Desde o Suarão , remanescentes do Circulo Operário do Ipiranga , mais para o Centro , a entrada nova da cidade( área Arruda Botelho) , a velha Breda e entrono, a área “do francês” , em plena Condessa de Vimieiros , o antigo Parquinho, áreas na Praia do Sonho , velhos postos de gasolina ( com passivo ambiental ) abandonados, áreas totalmente degradadas no trevo da Cesp são alguns exemplos do que se estende ao longo da rodovia , do Loty , rumo ao Gaivota , passando pela chamada “área industrial” das Chácaras do Cibratel
Uma sugestão seria a nova Câmara , e o Executivo, com participação da Associação Comercial , criarem uma legislação rigorosa e com tributação punitiva para as grandes áreas ociosas . Além disso poder-se-ia montar umcadastro municipal de tais áreas , facilitando o acesso de possíveis investidores que vez por outra procuram a cidade para eventuais projetos . Uma comissão processante de notória especialização poderia ser criada com verdadeiros profissionais para se equacionar o assunto.
Afinal Itanhaém merece idéias sérias e viáveis . Fica aí a idéia para quem se interessar . Por enquanto é de graça...
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