#O respeito está acima de qualquer coisa.Quem apela,sempre perde a razão.Independente de posição política,há que se manter o respeito.Agressões verbais a vereadores(como aconteceu com Conrado Carrasco) ou a seus familiares(como Hugo Di Lallo,que teve sua mãe doente ofendida)jamais deveriam acontecer em um ambiente em que o que deveria estar em pauta é o bem da população.Fatos lamentáveis como este,infelizmente,tem se tornado corriqueiros.Liberdade de expressão,sim,mas com respeito,verdade e honestidade!

"Diante do ocorrido na última Sessão Legislativa da Câmara Municipal de Itanhaém, sinto que a população merece saber as reais motivações de tamanha mobilização e orquestração para tentar intimidar, limitar e cercear a livre manifestação e atuação do nosso mandato de oposição.

Primeiro, gostaria de ressaltar que fiquei bastante contentado com a ampla presença e participação popular neste Parlamento, que é de fato a Casa do Povo, reverberando em maior transparência e fortalecendo a legitimação das atuações parlamentares. Assim sendo, espero que continuem a comparecer em todas as Sessões, independentemente do chamamento ou convocação por parte de quem quer que seja.

Quanto aos sucessivos e levianos ataques que me dirigiram em plenário, acredito que os nobres colegas Vereadores não tenham se atentado ao conteúdo e à clareza de meus questionamentos públicos, pois jamais acusei meus pares por qualquer ato ilícito sem ter provas, nem usei a imagem ou o nome dos mesmos para tal. Questionei apenas quais seriam os verdadeiros motivos para explicar a conduta deles na sessão anterior, pois os procurei para darmos continuidade às atividades legislativas e não os encontrei em plenário.

A manobra audaciosa e ainda sem justificativa perpetrada pela base governista refletiu em uma resposta clara através de uma postagem em nossa página institucional desta mesma rede social na internet, publicada pela minha assessoria, cobrando a presença dos mesmos na Sessão, em respeito à responsabilidade da representação popular em uma democracia. Afinal de contas, somos agentes públicos remunerados para exercer esta função exigida, o que certamente faz de Itanhaém uma cidade mais justa quando esta função é exercida em sua plenitude e completude.

É compreensível a irritação dos vereadores, no entanto, tal postagem não pode ser encarada como uma acusação deletéria. Na verdade, eu não quis e nem tive a intenção de dar qualquer conotação de que são bandidos, pois sei que não os são. Tanto é que já utilizei o mesmo padrão gráfico para convocar jovens estudantes e amigos para assinar uma petição de reivindicação de melhorias no transporte universitário, como se vê em meu histórico de publicações.

Acredito que a ausência de diálogo com o nosso mandato frente a este furor gerado causou uma reação extremamente desproporcional, autoritária e incabível. Afinal, do que serve um mandato sem liberdade de expressão e poder de atuação e fiscalização? Do que serve uma Câmara de Vereadores sem seus próprios parlamentares atuando em plenário?

O que realmente tive a intenção de fazer era cobrar democraticamente, como homem de oposição que sou, que os vereadores correspondessem àquilo que foram eleitos para fazer, legislar e fiscalizar, estando presentes nas sessões para tal, sendo que a recompensa, como já disse, seria uma cidade mais justa e um Poder Público mais transparente e atuante frente às tristes mazelas sociais deste município.

Por fim, vejo que a exaltação e os exageros cometidos nos discursos dos vereadores sobre minha pessoa foram desproporcionais e ofensivas, portanto, registro que já solicitei cópia das gravações feitas na última Sessão Ordinária, que serão prontamente enviadas ao nosso corpo jurídico para que sejam tomadas as medidas judiciais contra os excessos cometidos pela bancada situacionista."

Conrado Carrasco

"Hoje na condição de vereador foi o dia mais triste que vivenciei em plenário. Após apresentar meus projetos, tive acintosamente minha mãe agredida. A toda população deixo aqui uma reflexão, independente de qualquer questões partidárias não vejo justificativa para tal ato. Penso que muitos tem conhecimento dos problemas de saúde que minha mamãe tem e isso não foi respeitado. Peço a todos independente de me apoiarem ou não, apenas respeitem, se não for possível a mim ao menos minha mãe. As medidas cabíveis serão tomadas para que isto não fique impune, porém a dor de vê-la ofendida muito me entristeceu. Mais uma vez suplico ao menos minha mãe a respeitem.
Com dor no coração,
Hugo Di Lallo
Vereador, mas acima de qualquer coisa filho com orgulho da Dona Edna."