"EU NÃO ACHO NADA...Tinha um amigo que achava e hoje não acho meu amigo..."
Um antigo jornalista e professor da PUC e da FGV do qual vou omitir o nome,dos tempos de Audálio Dantas e Vladimir Herzog,certa feita foi questionado por um filhinho de papai,como se dizia na época,sobre a credibilidade,erros e acertos do governo militar,em pleno ufanismo dos anos 70,do "ame-o ou deixe-o",do simpático e temível Médici.
Depois de ser provocado pelo playboy com a insistente pergunta,caminhou calado pela sala,bem,bem uns quatro ou cinco minutos.E disparou:"Eu não acho nada.Tinha um amigo que achava e hoje não acham o meu amigo."Referia-se a um outro professor,polêmico,de forte liderança estudantil.Um dia foi detido para averiguação pelo DOI-CODI,OBAN,DOPS ou coisa que o valha.Tempos difíceis que a infeliz novela do SBT "Amor e Revolução" não retratou,mas empastelou...
E retornando a narrativa,o bravo professor simplesmente sumiu.Teria fugido,teria sido trocado por um embaixador,teria sido "suicidado" nos porões da Ditadura...Tempos difíceis...
E conto essa história toda pois entramos em ano eleitoral.Com calendário a ser cumprido.Convenções,campanha,debates e tudo o mais.E agora,todo cuidado é pouco.Nada de enquete,levantamento de opinião,pesquisa informal.
Agora,o que vale é a pesquisa oficial,de instituto de credibilidade,homologada,registrada no Tribunal Eleitoral.Nada de leviandade.Uma simples palavra,um "mas",como certa feita já disse na Rádio Anchieta,pode causar um estrago.
Não vou dizer que M1 e M2 se degladiam,que R1 faz o seu trabalho e que R2 acredita nos companheiros.
Nós eleitores,simples mortais,precisamos saber ouvir e saber de que lado está a verdade.
O que é simples promessa demagógica ou plano de governo.
Itanhaém,antes de tudo,merece respeito.
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